QUEM É ELE, QUE SOU A SUA MISSIONÁRIA RELIGIOSA MILENAR?
- Hnasmdro
- enero 31, 2022
- Experiências MDR
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“A vida religiosa é inútil se não encontrarmos Deus no Convento”
No primeiro dia de 2013 decidi entrar no convento. Não sabia o que significa ser uma missionária religiosa. Tudo o que sabia era que estaria com Cristo. Durante o período de aspirante e postulantado, a única coisa que eu pensava era que ser religiosa missionária é suficiente, se soubermos cozinhar, decorar ou ter todo o tipo de talentos e graus. Por causa dessa cultura, lutei para me concentrar no que estava a fazer, esquecendo-me que Deus está dentro de mim. Concentrando-me então no meu trabalho, talento e conhecimento, não tenho mais tempo para mim. Isto preocupou-me tanto que estava cheia de pensamentos negativos, ciúmes, raiva, até demasiado ambiciosa que muitas vezes me levou a competir com os meus pares ou até a comparar-me com as outras. Sempre que cometi erros, tornei-me em tristeza e culpo-me por não ser suficientemente bom. Até senti que a vida religiosa ainda não tem sentido, um lugar para competição, julgamento, raiva, ódio e ciúmes. Mas Deus não me renunciou.
Creio que ele já preparou tempo para eu descobrir a minha vocação como um presente dele. Aconteceu que quando me tornei novata, senti que era chamada para ser eu mesma. Durante um ano de oração e reflexões, senti que ser missionária na minha primeira missão é estar comigo mesma, porque ser eu é rezar em si mesma. A oração deve ser priorizada como a minha autêntica identidade. Foi na oração que descobri o meu nada, mas sou amada. Desde o momento em que dei o meu tempo a Jesus, percebi que ele me ama não pelo que faço, mas por quem sou.
Quando passarmos mais tempo sendo nós mesmas, saberemos que a autêntica Paz, Alegria e Amor não vêm do mundo exterior, eles estão dentro de nós. Descobrindo-me amada por Deus, também descubro muitas coisas escondidas dentro de mim. Em primeiro lugar, descubro-me como uma preciosa filha do Amado. Segundo, descobri o rosto de Deus nos outros. Terceiro, descubro que estar na vida religiosa não é nada se não encontrarmos Deus em nós mesmos. Portanto, o conhecimento, os talentos, a criatividade não são nada se não tivermos amor ou boas atitudes. A nossa atitude é a expressão do Evangelho que lemos e a oração que recitamos. É difícil ser bom se esta bondade não vem de dentro. Porque a fonte de toda a bondade, paz, amor e alegria é só Deus e a oração é a chave para desbloqueá-los.