07 DE MAIO

Inciamos um novo dia agradecendo a Deus por este encontro através da oração.

Começamos com a exposição da Província de Sta. Maria, feita pelas irmãs Meenaxi Joseph Dabhi como Provincial, Silvia Aranha Santhana e Shali Joseph como Delegadas que apresentaram a realidade das comunidades da India. Da Província de San Luís Beltrán fizeram a exposição, as irmãs Maria Virgínia Benito como Provincial, Evangelina Evangelista Sandoval e Maria Valentina Paragas Rebollo, como Delegadas, e a Ir. Maria de Fátima Pui como responsável do Noviciado Asiático que nos mostraram a realidade de Filipinas e Timor Leste.

No período da tarde, a Província Reina de China com as irmãs Asunta Fanga como Provincial e Maria Begoña Abad como Delegada, nos partilharam a realidade da China Continental, Taiwán, Vietnam e Macau. E finalmente, a Província de São José, com a irmãs Estibaliz Ladrón de Guevara como Provincial e Laura Yax Tiu como Delegada juntamente com a Ir. Marisa Folgado que participa como convidada para a Comissão de Comunicação/Redação, partilharam a realidade do Centro-américa e Caribe.

Agradecemos a partilha tão rica e profunda que todas as Províncias tiveram. Mostraram-nos a realidade socio-política e eclesial dos seus países e o panorama das missões que assumiram com responsabilidade e entrega. Confirmamos a diversidade da nossa missão, sempre atravessada pela opção pelos mais empobrecidos da nossa mais alta dignidade de filhos e filhas de Deus. Algumas das missões nomeadas foram:

  • A promoção da mulher que possibilita sua formação e empoderamento através de estudo, cursos, oficinas técnicas, cooperativas, acompanhamento legal em situações de violência ou abuso e o acompanhamento às viúvas.
  • A educação em suas variadas formas: Pré-escolar/Centro infantil, colégios, escolas, alfabetização, educação informal, universitária, etc.
  • Outras obras, como internatos, orfanatos e centros de atenção para crianças com necessidades especiais, que permitem ter condições de vida mais dignas.
  • A atenção sanitária através de dispensários, hospitais, medicina natural, acompanhamento à pessoas com lepra.
  • Trabalho pastoral e eclesial no acompanhamento às comunidades cristãs desde a catequese, juventude, liturgia, sacramentos, visitas aos doentes, pastoral carcerária, comunidades leigas que partilham a nossa espiritualidade e missão.
  • A atenção aos migrantes e povos nativos, trabalhando com redes comprometidas com os direitos humanos, justiça e paz e cuidado da casa comum.
  • Em lugares onde coexistem diferentes religiões, o trabalho é feito em espaços de diálogo inter-religioso, embora em alguns casos tenham sido vivenciadas situações violentas de perseguição, dificuldades legais (jurídicas) e políticas.
  • Destaca-se que a presença de comunidades de formação nas diferentes etapas, mesmo em contextos dificéis, está a tornar-se possível. Contamos com uma grande riqueza intercultural em todas as comunidades.

Nalguma província foram dados alguns passos no processo de restruturação recomendada no Capítulo Geral de 2016;  e continuamos a ter o desafio de prosseguir revisando as nossas presenças para que sejam sempre significativas.

Valorizamos e agradecemos a Deus pela valentia e a coragem das irmãs que nos antecederam nas fundações de comunidades, cuja presença em lugares dificéis se constituiu num testemunho profético de confiança e abandono em Deus.

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